Duas embarcações foram afundadas neste sábado, dia 21 de novembro, na Baía de Todos os Santos, em Salvador/BA, com o objetivo de tornarem-se novos recifes artificiais para a prática do mergulho e desenvolvimento de pesquisas científicas.
O ferry-boat Agenor Gordilho e o rebocador Vegas passaram por um processo de preparação para a retirada total de combustível, óleo e peças que poderiam representar riscos a mergulhadores antes de serem afundados a cerca de 1,5km da costa, em profundidades que variam de 15m a 35m.
Apesar dos aspectos positivos, de fomento ao turismo subaquático e de desenvolvimento de pesquisas, o afundamento de embarcações envolve uma série de riscos, como o de criar substrato para espécies invasoras, como o que vem ocorrendo em Recife com o coral-sol, ou mesmo de atrair biomassa (peixes e outras espécies de vida marinha), que vivem em recifes naturais próximos, tornando-os mais suscetíveis a pesca e caça subaquática, ao mesmo tempo em que diminuem a presença dessas vidas nos recifes naturais da região.
Por isso, é preciso um monitoramento e fiscalização constantes e a consciência de que esta não é uma solução mágica para o turismo subaquático do país.
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